sábado, 27 de novembro de 2010

O PDA e a Greve Geral


(imagem extraída da capa do jornal Correio dos Açores)

O partido “mais à direita” dos Açores, o PDA, contestou a greve geral convocada pelas centrais sindicais CGTP e UGT, alegando que “é no mínimo um autêntico disparate defender e lutar por melhorias salariais e outras, quando a receita diminuiu substancialmente”.

O seu presidente, Manuel Costa, salientou, no passado dia 22 de Novembro, "não haver riqueza material no país que suporte o gigantesco estado social que criámos e temos", sustentando que "o importante é trabalhar mais e, depois, esperar que aumente a riqueza para que esta seja dividida, na justa medida daquilo que cada um produz.

O partido que alberga o que resta do movimento separatista FLA e do partido do fascismo ANP continua a defender a lengalenga do costume quando se sabe que ao longo da história, ao aumento de riqueza está sempre associado o aumento das desigualdades sociais pois os do costume ficam sempre com o bolo quase todo e distribuem apenas algumas migalhas.

Pena é que para os sindicatos a Greve parece ter sido o objectivo da luta e não o início de um combate pela distribuição equitativa dos recursos e lucros e pela construção de uma sociedade livre baseada na cooperação e na autogestão, sem patrões nem tiranetes.